RESENDE Após surgir a especulação sobre a cobrança de uma taxa ambiental no valor de R$ 5 para acesso dos turistas à região de Visconde de Mauá, Maringá e Maromba, o prefeito reagiu. Esta semana, José Rechuan Júnior, do Partido Progressista (PP), falou ao A VOZ DA CIDADE que seu posicionamento em relação ao assunto é contrário. Rechuan foi enfático ao assumir sua posição relativa ao projeto que, segundo ele, sequer existe. Rechuan afirmou que em hipótese alguma poderá concordar que se construa um portal para fins de controle de entrada de turistas na região sem a anuência da prefeitura. “Não vou aceitar, pois para que uma ação dessa natureza seja de fato implementada, é preciso um estudo adequado, um projeto muito bem estruturado para atender de fato ao objetivo daqueles que estão arquitetando esta possibilidade. É preciso esclarecer quem irá gerenciar tal ação e como eles estão pensando em investir o dinheiro pago pelos visitantes em melhorias para a região de Visconde de Mauá”, enfatizou o prefeito, lembrando que o debate sobre o tema está aberto e a sociedade precisa ser consultada. A polêmica começou a partir do momento em que foi veiculado por um jornal de circulação nacional o intuito de comerciantes, donos de hotéis e pousadas e ecologistas que atuam na região de construir um portal na entrada da vila de Visconde de Mauá, onde seria cobrada a denominada “taxa ambiental”. O objetivo da cobrança seria beneficiar a região e desencorajar os visitantes que vão para Visconde de Mauá fazer um turismo ecológico sem, contudo, consumir em hotéis, pousadas e no comércio em geral, já que costumam retornar no mesmo dia. Outro argumento dos favoráveis à cobrança diz respeito ainda à facilidade dos visitantes em subir a serra após a construção da Estrada Parque. Segundo os autores do projeto, esses turistas passam o dia na região e vão embora deixando para trás grande quantidade de lixo. Fonte: A Voz da Cidade.