PEDÁGIOS DE TRÊS CÓRREGOS PROSSEGUE A VIA CRUCIS.

Meus queridos leitores estamos aqui mais uma vez, para prosseguir com as nossas observações, denúncias e avaliações com referência ao criminoso pedágio imposto ao pacato povo morador de Teresópolis.

Notícia veiculada em nosso jornal O Diário de Teresópolis, a CRT concessionária da excrescência posta no meio do nosso Município, diga-se – muro divisor do progresso da cidade revela expectativa em torno de 180.000 (cento e oitenta mil) passantes na Estrada Rio-Bahia no feriadão do Carnaval.

Diante da colocação se fazem necessárias as seguintes considerações, que passo a fazer:
a) o movimento gerado com o feriado prolongado dará uma arrecadação à concessionária em torno de R$ 22.176.000,00 (vinte e dois milhões, cento e setenta e seis mil reais), senão vejamos:
b) considerando que a concessionária previu o total de 180.000 (cento e oitenta mil) passantes; desta forma com o trânsito de ida e volta, teremos 360.000 (trezentos e sessenta mil) veículos na estrada nos dias do feriadão;
c) considerando que na média os veículos possuem dois eixos, podemos afirmar, que cada transporte deixará no mínimo R$ 15,40 (quinze reais e quarenta centavos) no guichê por vez;
d) considerando que existem duas praças de pedágios ao longo da Estrada Rio-Bahia, sem medo de errar afirmamos que em média cada passante pagará R$ 61,60 (sessenta e um reais e sessenta centavos) ida e volta, (4 x 15,40);
e) fazendo as contas, basta multiplicar 360.000 por R$ 61,60, teremos um total arrecadado de R$ 22.176.000,00 (vinte e dois milhões, cento e setenta e seis mil reais);
Obs.: não estão nos cálculos os pedágios auxiliares das praças de Santo Aleixo;

AÍ ESTÁ UM DOS MOTIVOS DA DIFICULDADE, PARA SE TIRAR O OSSO GORDO DA BOCA MALDITA

Diante dos fatos facilmente comprovados, não pode haver argumento, basta que um parlamentar interessado solicite a planilha da estatística com o movimento dos dias do feriadão à Concessionária ou a Polícia Rodoviária Federal. Por isso posso dizer: o negócio “pedágio”, só perde em lucratividade para o negócio “tráfico”. Será que a contabilidade irá registrar o total ou, ou….? Perguntar não ofende. ALÔ PREFEITURA, corre atrás do ISSQN.

Outro ponto a ponderar e a declaração da concessionária no que diz respeito ao conforto na estrada, mente e mente, pois diariamente se vêem veículos pararem logo após a praça de pedágio, para que seus passageiros possam urinar, provem se estou errado e eu me penitencio, publicando neste espaço as minhas desculpas. Onde estão os sanitários divulgados? NÃO EXISTEM.

Ainda, mente a concessionária ao afirmar estar preparada para atender com presteza e capacidade profissional aos casos de acidentes. As equipes não possuem médicos socorristas, apesar da boa vontade dos para-médicos, não é o suficiente em casos mais graves. O Contrato de Concessão prevê a obrigatoriedade da presença de tais profissionais nas equipes socorristas.

Onde estão os médicos, além de figurar nas planilhas para aumento dos custos e conseqüente aumento da tarifa? Quebra de contrato é motivo para denunciar, obrigando-se a concessionária a indenizar pelos danos causados à concedente e ao usuário. Isso tudo foi objeto de processo levado a efeito pelo Ministério Público Federal. Só não temos conhecimento dos resultados práticos.

No quesito velocidade, para quem duvidar, basta aparecer nas proximidades da Praça de Três Córregos, e irá comprovar como se aproximam os veículos do pedágio com procedência do interior. As poucas placas indicativas de velocidade permitida, nunca são respeitadas. ALÔ POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL.

Por inúmeras vezes denunciei as irregularidades encontradas em nossas estradas, principalmente na nossa BR 116. Nunca tive a satisfação de ver prosperar as mesmas. Continuo me decepcionando com as autoridades (ir) responsáveis. ALÔ ANTT, ALÔ MPF, ALÔ MPE (Tutela Coletiva).

A única coisa que temos total direito, nem é preciso pedir, basta ousar passar pela cancela – é pagar. Se quiser urinar, pare o carro desça na estrada, se exponha e alivie a necessidade. Se a necessidade é a nº. 2, aí a coisa pega, complica, e obriga o motorista acelerar, para chegar mais rápido ao destino.

Enquanto isso tudo acontece, aguardamos passivamente, o Carnaval passar, a Páscoa acontecer, também as Festas Juninas, Julinas e por aí vai. Até quando o morador ordeiro irá suportar tamanha desconsideração? Será que o povo só tem obrigações? Será que um dia haverá um basta nisso tudo? Até quando o saco agüenta? Tudo tem princípio, meio e fim. Será que um dia veremos a Praça de Pedágio de Três Córregos longe de nossos portões? ALÔ GOVERNO FEDERAL.

José Renato Gama dos Santos:brasileiro inconformado com a inércia, má vontade e interesses mal definidos das autoridades governantes, porém sem nunca pensar em desistir.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *