O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas.
O analfabeto é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política. Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política, nasce à prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
Também a cessão das Rodovias, pelo Poder Público, às Empresas Privadas, para que se cobre PEDÁGIO, é DECISÃO POLÍTICA. De se ver que ele, o Poder Público, continua cobrando exorbitantemente os mesmos impostos que cobrava antes da cessão, a pretexto de manter estas Rodovias. Assim, se não bastasse pagar a este Poder Público, através dos mesmos impostos, também se paga ao Poder Particular, através do Pedágio. Logo, é imperioso reconhecer: nesta relação “Poder Público”, “Poder Particular” e “População” alguém está errado, e a arma que se possui para a correção não é outra senão a conscientização, a participação coletiva, a manifestação pelo VOTO REFLETIDO, a não ser que se trate de um ANALFABETO POLÍTICO.
Ana Lúcia Pereira Baccon – Mestre em Ensino de Ciências e Educação Matemática – Presidente da APP-Sindicato.