Apesar de a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) ter concedido, na tarde desta quarta-feira, à empresa Coviplan o direito de explorar a praça de pedágio de Carazinho até 28 de dezembro, as atividades festivas previstas para ocorrer na próxima semana, quando o governo estadual planejava celebrar o levantamento das cancelas, estão mantidas. Saiba mais: > Concessionária obtém direito de explorar pedágio até o final do ano O Piratini, após análise de cláusulas, havia determinado o término do contrato do polo de Carazinho na virada entre os dias 6 e 7 de março. No entanto, a Coviplan obteve vitória judicial ao fazer prevalecer o dia 28 de dezembro como a data de finalização dos contratos. Trata-se de um mecanismo para assegurar a possibilidade de ressarcimento por possíveis danos sofridos pela Coviplan na execução do contrato. A empresa cobra indenização de R$ 23,5 milhões do Estado. A comissão de mobilização pelo fim do polo de pedágio de Carazinho, coordenada peloa deputado estadual Edegar Pretto, anunciou que estará no local a partir da próxima terça-feira com caminhão de som, palanques, acampamentos, bandeiras, faixas e foguetes. Mesmo que não seja para festejar o levantamento das cancelas, o intuito do grupo será protestar contra a decisão judicial e o modelo de pedágios. — A informação que eu tenho é de que o governo vai recorrer ao Supremo Tribunal Federal. Esperemos que seja um ato comemorativo. Mas, se nao for para comemorar, vai ser um ato de protesto contra a decisão — explicou o deputado estadual Edegar Pretto (PT). O Piratini também resolveu manter a audiência pública do Conselho marcada para a próxima terça-feira, em Carazinho. O objetivo é discutir o futuro das estradas. Como nas quatro praças do polo de Carazinho constam somente estradas federais, elas voltarão a ficar sob responsabilidade da União, que anunciou a decisão de não cobrar pedágio ao menos inicialmente. Na manhã de quinta-feira, 7 de março, o governador Tarso Genro e o ministro dos Transportes, Paulo Passos, participariam de um ato simbólico de levantamento das cancelas. Com a decisão da Justiça, a intenção acaba frustrada. Fonte:http://zerohora.clicrbs.com.br