Meus queridos leitores iniciamos a coluna de hoje, lembrando mais uma vez a insinuação de determinados políticos ao tentar tirar proveito da boa fase em que se encontram as tratativas de nossas pretensões da saída do Pedágio de Três Córregos. Segundo apuramos o processo de mudança da praça de cobrança encontra-se, atualmente, no TCU – Tribunal de Contas da União, já com parecer aprovado, aguardando apenas a comunicação ao Ministério Público Federal e a marcação da Audiência Pública, para por fim, os contratantes assinarem o Aditivo ao Contrato de Concessão da Rodovia BR 116 – a nossa Rio-Bahia.
No entanto, continuam as nossas reivindicações, comparativamente às obras realizadas e as que estão em andamento na baixada. Enquanto aqui em Teresópolis, do Soberbo a Além Paraíba, nenhuma providência é tomada, além de pinturas de faixas e capinas. Nisso sem dúvidas concessionária é “expert”.
Ao transitar pela estrada na área compreendida pelos Municípios de Caxias, Magé e Guapimirim. Nota-se o esmero na condução dos trabalhos de conservação e implemento de melhorias para os transeuntes passantes. Ou seja, recolocação de asfalto em quase toda estrada, iluminação em grande parte da mesma, muito embora, seja composta de três vias de rolamento em cada sentido, mais o acostamento, tudo muito bem sinalizado.
O preço exorbitante cobrado na Praça de Três Córregos, igual àquele da baixada, dá-nos o direito de exigir maior conforto e segurança na área de jurisdição de nosso Município. Isso por que pagamos o mesmo valor da praça da entrada de Piabetá e lá permanentemente efetuam-se obras de grande porte ao passo que em contrapartida aqui nada ou quase.
Agora pergunto: A ANTT fiscalizadora contratual, efetivamente aprova essas obras ou faz vista grossa, em relação ao abandono que nos dispensam? A ANTT tem força para reprogramar obras emergenciais e àquelas consideradas de absoluta necessidade? Será que os engenheiros da Agência vivem nos gabinetes refrigerados ou partem para a inspeção “in locum”?
Faz-se necessário a aprovação da participação do usuário em suas deliberações, segundo consta de Norma Contratual, já por inúmeras vezes solicitadas e sem qualquer resposta concedida a ASSURB – Associação dos Usuários da Rodovia BR 116, pela Concedente e Fiscalizadora (ANTT).
Se esse espaço nos fosse dado, iríamos pleitear obras e melhoramentos condizentes com as necessidades efetivas de quem diuturnamente usa e paga regiamente o imposto cobrado no pedágio, quem sabe superfaturado? Em face das melhorias deixadas de fazer – vergonha, sabe-se lá por que.
Agora com a nomeação da nova Diretoria que esperamos entre em sintonia com o grande interessado – o usuário, e de quem se aguarda respostas aos nossos pleitos.
Os políticos que foram nomeados deverão pegar as rédeas da agência com mão firme, descompromissadas e verdadeiramente assumam a condição de vigilante fiscalizador da coisa pública, concedida através de um contrato fraudulento, segundo denúncia do Ministério Público Federal.
Desprevenidos não, preocupados sim. Aguardemos os primeiros atos da nova Diretoria para melhor avaliar a que vieram e para que assumiram.
JOSÉ RENATO GAMA DOS SANTOS brasileiro, muito preocupado, mas vigilante nas futuras tomadas de posições com relação à coisa pública – a nossa BR 116.
Prezados,
Tomamos conhecimento do movimento Anti-Pedágio por um canal de TV de Teresópolis.
A questão posta parece-nos extremamente importante e fundamental, não só para a manutenção econômica de uma localidade, como também, para a manutenção da moralidade e da ética.
Parabéns pela iniciativa.