Associação Comercial e Industrial de Paulínia e companhias de gás discutem ação contra praça de pedágio

A instalação da Praça de Pedágio na Rodovia SP-332 (General Milton Tavares de Souza) volta ser motivo de movimentação da classe empresarial e comercial de Paulínia. Na manhã desta sexta-feira, dia 6, representantes de diversas companhias de gás e do Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Derivados de Petróleo se reuniram com o presidente da Acip (Associação Comercial e Industrial de Paulínia), Wilson Machado e com o representante da Prefeitura Municipal de Paulínia, o secretário de Defesa Civil, Edilson Rodrigues Júnior, para debaterem a melhor forma de anularem na Justiça, a cobrança da taxa de pedágio.

A implantação do pedágio trará prejuízo a todos os moradores da região sejam, trabalhadores ou patrões, todos sofrerão as conseqüências com o aumento dos custos operacionais para as empresas, desemprego para os trabalhadores e também o consumo, pois afetará a renda de todos por uma cobrança injusta, que privilegia somente a empresa concessionária (Rota das Bandeiras) com uma tarifa tão elevada.

O presidente da Acip iniciou a reunião com uma breve explanação do movimento, desde seu nascimento e focalizou no propósito do momento. “Precisamos mover ações coletivamente contra a concessionária, pois assim seremos mais fortes”, justificou Machado.

O secretário de Defesa Civil explicou como se deu a concessão da praça e deixou clara a posição do Prefeito José Pavan Junior em contribuir com “resultados positivos” para o município. “O prefeito está disposto a fazer tudo o que for viável”, disse ele. Rodrigues colocou ainda o entendimento da secretária de Negócios Jurídicos, Darci Fernandes Pimental. “De acordo com a Darci a única forma é cassar a própria concessão”. O secretário destacou ainda a alternativa de se mover ações de classes distintas como as companhias de gás, o sindicato a Acip, a Prefeitura e depois de uma forma conjunta, uma ação unindo as forças. “É importante neste primeiro momento unir os departamentos jurídicos das companhias e ver quais ações podem ser feitas e depois marcarmos reuniões com o prefeito para discutir uma ação maior com proposta de rotas de fuga e alternativas”, propôs Rodrigues.

Também participou da reunião o advogado da Acip, Fabio de Paula Valadão que esclareceu as questões jurídicas de possíveis ações contra a Rota das Bandeiras e colocou a disposição das empresas o texto da ação que a Acip vai ingressar no Fórum de Paulínia na próxima quarta-feira. “Estamos à disposição para esclarecimento de dúvidas para unir forças. O importante é conseguirmos impedir a cobrança do pedágio”. Valadão explicou que a ação da Acip está embasada numa outra, com os mesmos propósitos, e que teve êxito no estado do Paraná.

Encerrando a reunião o presidente da Acip pediu apoio para o movimento. “Em breve estaremos organizando uma manifestação muito maior do que a primeira e precisamos de contribuições que podem ser em materiais como panfletos, adesivos ou faixas”. Finalizou Machado.

Entre os presentes estiveram representantes das empresas, Maxgás Distribuidora, Copagaz, Serve Gás, SHV Gás Brasil, Centro Operativo Liquigás, Nacional Gás, Supergasbrás, o coordenador nacional de destrocas, José Renato Amaral, além do presidente do PMDB de Paulínia, Danilo Garcia, entre outros.

“Somos totalmente contra a instalação da praça, pois prejudica os trabalhadores de Paulínia e Cosmópolis e ainda, economicamente os municípios. Temos que fazer tudo que estiver no nosso alcance para evitar essa cobrança injusta”, comentou José Bezerra Neto, representante do sindicato.

Fonte: Jornal Tribuna

Paulínia News

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