Vice governador compara pedágio na Bahia com realidade norte americana e européia

Quem sai de Santo Antônio para ir à Linha Verde enfrenta dois pedágios na BR -324, tem um no CIA e lá na própria Linha Verde ainda enfrenta outro. O bahiano que se desloca pela Região Metropolitana de Salvador já sabe que tem de preparar o bolso.

Quando Léo Valente questionou a Otto Alencar se para ter estrada boa é preciso obrigatóriamente ter pedágio, o vice governador respondeu que “pedágio é uma coisa necessária e que já é aplicado nos Estados Unidos, Europa e na maioria dos países desenvolvidos. “Andei pelo Brasil inteiro e vi pedágios. Na Bahia só cerca de mil quilômetros de estradas são pedagiados”, disse.

Acontece porém que a carga tributária em países da Europa e Estados Unidos não é tão grande quanto a que o brasileiro carrega nas costas e o salário mínimo nesses países nem se compara com o nosso. Imagine o brasileiro que ganha 622 reais por mês e que tenha de todos os dias atravessar uma estrada pedagiada duas vezes. No final do mês chega a gastar a maior parte do que ganha em impostos.

Isso sem contar que, mesmo pedagiadas, as estradas bahianas ainda carecem enormemente de qualidade e serviços para motoristas em relação ao que é visto nas estradas do mundo desenvolvido.

Fonte: Blog do Valente

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