O pedágio localizado no Km 1,5 da BR-153, em Jacarezinho, na divisa com o estado de São Paulo via Ourinhos, administrado pela Econorte, é o terceiro mais caro entre os 28 existentes no Paraná, segundo pesquisa feita pelo npdiario(sem avaliar os de veículos pesados). São R$ 11,80 para automóvel e R$ 5,90 para motocicleta, um absurdo, por exemplo,quando alguém sai de Santo Antônio da Platina para um evento ou negócio em Ourinhos sendo obrigado a pagar R$ 23,60,00 ida e volta.O percurso é de cerca de somente 44 quilômetros. Há preços razoáveis como no KM 57,2 a BR 116 em Campina Grande do Sul: R$ 1,70 para automóvel – R$ 0,85 para motos e no KM 204,1 da mesma rodovia federal, em Rio Negro R$ 3,30 para automóvel – R$ 1,65 para moto. O segundo trecho mais caro no estado fica no KM 126,7 da BR-369 em Jataizinho, também da Econorte, com R$ 12,80 para automóvel e R$ 6,40 para moto. Curioso que cerca de 50 quilômetros dali, no KM 178 da mesma BR-369, trecho administrado pela Viapar, os preços caem para menos da metade: R$ 5,80 para carro e R$ 2,90 para motocicleta. A assessoria de Imprensa da Econorte foi contatada e a resposta, lacônica, é que “os preços foram previstos quando da assinatura do contrato”, no governo de Jaime Lerner(PSDB). Como curiosidade, o trecho mais caro é no KM 60, 2 da BR 277 em São José dos Pinhais, administrado pela Ecovia:R$ 13,90 para automóvel e R$ 7,00 para motocicleta. A empresa Concessionária de Rodovias do Norte, que administra as rodovias do Norte do Paraná, a continuar cobrando pedágio nas praças instaladas,mesmo depois de embates jurídicos. O pedido de agravo, feito pelo Ministério Público Federal para tentar derrubar uma liminar que autorizava a cobrança, foi julgado improcedente pelo STF. O caso se arrasta na Justiça há anos. Em 2004, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) determinou o fim da cobrança de pedágio na praça de Jacarezinho. Dois anos depois, o Ministério Público Federal ingressou com uma ação civil pública para anular o aditivo contratual que permitiu à Econorte substituir uma praça de pedágio na divisa entre Andirá e Cambará por duas em Jacarezinho. Em 2008 a concessionária conseguiu uma liminar concedida pelo STF para voltar a cobrar o pedágio. Na época, a empresa alegou que a decisão de desfazer o equilíbrio-econômico financeiro do contrato de concessão e devolver ao estado a administração de trechos rodoviários, comprometeu a qualidade do serviço prestado e a segurança dos usuários das vias. O então ministro Gilmar Mendes, do STF, concordou com o argumento e deu liminar favorável à empresa. Por conta disso, o Ministério Público Federal entrou com um pedido de agravo contra a liminar. Entretanto, os ministros votaram contra os recursos, mantendo a liminar que autorizou a Econorte cobrar pedágio na praça de Jacarezinho. A instalação da praça de pedágio trouxe reflexos também para Ourinhos, pois o fluxo de consumidores do Norte Pioneiro caiu em cerca de 30%. Fonte:npdiario.com