PEDÁGIO SÃO PAULO:

Reunião com lideranças contra pedágios será na quinta-feira .
Movimentos de todo o Estado confirmaram presença em evento na Câmara

A reunião que pretende unificar as forças dos movimentos populares e parlamentares que discutem a tarifa de cobrança dos pedágios paulistas está confirmada. Diversas lideranças populares e parlamentares se reunirão no plenário José Joab Puccinelli, na Câmara, às 19 horas da próxima quinta-feira-feira, dia 11, em reunião fechada. O objetivo da estadualização é ganhar mais força e voz na discussão com a Agência Reguladora de Serviços de Transportes Delegados do Estado de São Paulo (Artesp), Secretaria de Estado dos Transportes e concessionárias que administram as rodovias.

Segundo o assessor parlamentar José Matos, líder da Comissão Cidadania Participativa de Indaiatuba, grupo formado para discutir a cobrança do pedágio da Rodovia Santos Dumont (SP-75), lideranças parlamentares e populares de diversas regiões do Estado confirmaram presença na reunião de quinta-feira. Entre os grupos confirmados estão a região da Baixada Santista, a Frente Parlamentar do Vale do Paraíba, o movimento Rodoanel Livre (formado por Carapicuíba, Jandira, Itapevi, Osasco e Barueri), Igaratá, Atibaia, Perus, Cosmópolis, Paulínia, Engenheiro Coelho, Arthur Nogueira, Elias Fausto e Campinas.

De acordo com Matos, o momento para “estadualizar” a discussão é “agora”. “As comissões e os movimentos, de forma separada, estão bastante efetivados e com as ideias já elaboradas, fica mais fácil encontrar algo em comum que possa se tornar pauta para a comissão estadual”, informa.

Foco
Matos explica que a estadualização do movimento não tirará o foco local da discussão. “Não é porque iremos estadualizar que vamos abandonar a discussão sobre o nosso pedágio”, garante. “O que será discutido nas reuniões que virão serão pontos comuns a todos os movimentos. O que vamos fazer é apresentar propostas que sirvam aos interesses dos movimentos”, explica.

Entre as propostas que o grupo pretende discutir, Matos adianta que está a efetividade do modelo paulista de pedágio. “O modelo paulista de pedágio é oneroso, as concessionárias precisam pagar para o governo estadual para trabalhar nas rodovias. O Estado já arrecadou R$ 7,3 bilhões com pedágio e uma das propostas é que o governo de São Paulo devolva aos motoristas este dinheiro na forma de redução das tarifas e que estude a implantação do modelo de cobrança de pedágio das rodovias federais, que tem um custo por quilômetro, mais justo para os motoristas”, esclarece.

Outra intenção é organizar um novo manifesto contra os pedágios no dia 1º de julho, com a participação de todos os movimentos. No ano passado, manifestantes conseguiram parar a Rodovia SP-75 por quase uma hora em protesto às tarifas.

Enquanto isso, o estudo encomendado pelo governador José Serra (PSDB), através da Secretaria dos Transportes, à Artesp, no início de dezembro de 2009, em relação à cobrança de tarifa do pedágio da rodovia Santos Dumont (SP-75) continua sem ser apresentado. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Estadual, o trabalho está em fase final de elaboração.

Fonte: Tribuna de Indaiá: Rodrigo Gatti.

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