Promessa de campanha do ex-governador Roberto Requião (PMDB) não teve resultados práticos; trechos mais longos e até sem asfalto e com atoleiros tornam inviável a fuga do pedágio na rota proposta pelo governo
‘‘O pedágio baixa ou acaba.’’
Com essa promessa ecoada vários palanques Paraná afora, o ex-governador Roberto Requião (PMDB) conseguiu a eleição para o primeiro de seus dois mandatos consecutivos à frente do Palácio Iguaçu (2003-2006). Porém, os preços praticados pelas concessionárias que exploram o pedágio nas rodovias federais e estaduais do Estado não reduziram um centavo. Pelo contrário, aumentaram. Derrotado na esfera judicial, Requião chegou ao fim do mandato sem cumprir o prometido.
Em seguida, nova disputa eleitoral, nova promessa: as ‘‘Estradas da Liberdade’’, que permitiriam aos paranaenses trafegar em rodovias bem conservadas, em pelo menos cinco eixos rodoviários ligando todas as regiões do Estado, sem pagar pedágio. Requião foi reeleito (2007-2010), mas deixou o governo no último dia 1º mais uma vez sem cumprir a meta. Em alguns trechos, a ‘‘liberdade’’ proposta pelo projeto chega a parecer piada – de mau gosto -, com o motorista enroscado atrás de um caminhão encalhado na lama do trecho sem asfalto da velha Estrada do Cerne.
Os cinco eixos inicialmente anunciados ao custo de R$ 200 milhões em janeiro de 2007, viraram três depois de estudos técnicos do Departamento de Estradas de Rodagem (DER). Com base nas rotas hoje oficiais das ‘‘Estradas da Liberdade’’, fornecidas pela assessoria de imprensa do DER, a FOLHA os percorreu.
Vida dura de Londrina a Curitiba
No trecho que liga Londrina a Curitiba, inicialmente proposto pelo governo quase todo pela PR-090, a Estrada do Cerne, houve alterações e agora a ‘‘Liberdade’’ usa trechos da PR-445 e da pedagiada BR-376, além da PR-340 e da própria 090 – aberta na década de 1930. Para quem viaja de automóvel e segue a proposta do governo, o gasto com pedágio cai de R$ 35,80 para R$ 7,40. No entanto, o tempo de viagem aumenta de cinco para 12 horas, o custo com combustível duplica e as avarias no veículo são praticamente inevitáveis.
Depois de percorrer a PR-445 e cair na BR-376, a Rodovia do Café, o motorista paga o pedágio da praça de Ortigueira (R$ 7,40) após andar 112 km. Daí, a indicação governamental é pegar, passando por dentro da área urbana de Ortigueira, a PR-340, que vai até Castro. No trecho de 37 km entre Ortigueira e Tibagi essa PR não tem asfalto e praticamente não é utilizada como desvio do pedágio. Mesmo os moradores de Ortigueira não sabem informar sobre como acessar a rodovia que um dia fez as vezes da Rodovia do Café e agora é chamada de ‘‘Estratégica’’. ‘‘É melhor vocês seguirem pela 376’’, respondeu o frentista do posto de combustível para o qual a reportagem pediu informações.
Quase uma hora depois – é difícil passar dos 40 km/h – o asfalto reaparece. São 82 km até Castro, em pista simples e praticamente sem acostamento, mas, no geral, bem conservada.
Passando por dentro de Castro chega-se ao distrito de Castrolanda, onde começa o pior trecho da viagem. Chega-se à PR-090. Dali serão 124 km de terra até Bateias, distrito de Campo Largo, já na região metropolitana de Curitiba. Um verdadeiro pesadelo para quem vai ao volante. A estrada está péssima. Esburacada, estreita e movimentada. Utilizada por caminhões com excesso de carga que fogem da balança da PR-151 e por outros carregados de madeira. Há também os caminhões da extratora de calcário que fica no meio do caminho. ‘‘Está ruim demais’’, esbraveja o caminhoneiro Mauro Celso, de Ponta Grossa, que percorre o trecho entregando produtos de bazar nos lugarejos ao redor da estrada: Abapã, São Silvestre e Três Córregos.
Há muito tempo os moradores desses lugares, principalmente de Abapã, sonham que o asfalto checará até ali. Faz pouco que essa promessa foi feita pela última vez. ‘‘Vieram uns homens do governo jurando que chegaria (o asfalto), foi neste ano. Mas o daqui a pouco não chega nunca’’, desabafa o chacareiro Antônio Toledo.
Quem também desabafa é Juliano Miguel, caminhoneiro que entrega combustível para a indústria de calcário. ‘‘Quando chove, esquece. Ninguém passa por aqui. Na semana passada, três barreiras caíram e fiquei preso na estrada, sem poder andar. Se quebrar um caminhão, outro não passa’’, ele disse à FOLHA enquanto aguardava que fosse resolvido o problema no motor de um outro caminhão, que o impedia de seguir.
Mais tarde, junto com vários outros veículos, inclusive os pequenos, Miguel voltaria a ficar parado. A carreta de Marcel Salesbran, carregada de madeira, atolou no lamaçal. O tráfego ficou interrompido nos dois sentidos por quase duas horas. Até que um outro caminhão o arrastasse e livrasse suas rodas do barro, juntaram dezenas de veículos.
Até os agentes de saúde que vacinavam os moradores contra a gripe A (H1N1) ficaram ‘‘paralisados’’. Diante do cenário, as placas de ‘‘defeito na pista’’ soam irônicas. Resta saber o que quer dizer o boneco de ‘‘Judas’’ largado no meio da estrada.
Quando o asfalto ressurge, são mais 16 km até a BR-277 e dali mais 22 km até a capital. Pela ‘‘Liberdade’’, de Londrina até Curitiba são 435 km. Pela pedagiada, 388 km.
Fonte: Folha de Londrina. 18/04/2010
Wilhan Santin – Reportagem Local
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PEDÁGIO PRA DISSIMULAR C2 DOS BANDIDATOS !
CRECIMENTO DE “PEDAGIOS” CONCEDIDOS PELOS PARTIDOS DEM-PSDB-PT LOTEARAM BRASIL PRA PULVERISAR CAIXA2
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MAQUINA DA CORRUPÇÃO FUNCIONARÁ ASSIM:
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PARA BLINDAR O ESQUEMA FORMAM UM CARTEL ENVOLVENDO FUNDOS DE PENSÃO E FINANCIMANTOS EM MOEDA ESTRANGEIRA, ISSO PRODUZ NA JUSTIÇA A FUNDAMENTAÇÃO COM BASE NA FIGURA – PERICULUN IN MORA – QUE NÃO PERMITE DESMONTAR O ESQUEMA
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DINHEIRO VIVO NA MALA OU CUECA – CABINES DE ARRECADAÇÃO FICA INTERMITENTE VARIANDO E SIMULANDO SISTEMA FORA DO AR EMITINDO RECIBOS NÃO CONTABILISADO ATÉ SOMAR MONTANTE CUJOS VALORES SERÃO REPASSADOS AO C2 E DISTRIBUIDOS TIPO MENSALINHO A AUTORIDADES CONIVENTES…
Eu gostaria muito que todos tivessem a mesma visão: o deputado estadual foi eleito para legislar em favor dos que votaram nele, ou seja a população de bem. O governador da mesma forma, agora se os deputados recebem propina para ficarem contra o governo e contra quem votou nele, para mim esse deputado é um canalha, safado e bandido.
Como o nosso governador vai fazer alguma coisa em prol da população se o vagabundo do deputado estadual eleito pelo povo só pensa no seu bolso, lutando contra o governo.
Se os deputados tivessem a hombridade e carater de homens de bem, o problema do nosso estado e do nosso pais já teria sido resolvido.
Olha isso, a Dilma nunca foi vereadora, prefeita, deputa, senadora, e nem sindica de condominio, só esta no governo por que é bandida como o nosso presidente. Essa ganhou… agora pode esperar oque mais do Brasil?
Eu lamento muito saber que a politica no Brasil só tem bandido.