As outras duas ‘‘Estradas da Liberdade’’ do governo estadual já são antigas conhecidas dos paranaenses, construídas entre as décadas de 1970 e 1980. Para quem viaja de Foz do Iguaçu para Londrina, a indicação do governo é deixar a pedagiada BR-277 na altura do município de Céu Azul, após trafegar 96 km e pagar o pedágio de R$ 9,40 da praça de São Miguel do Iguaçu. Dali o motorista seguirá pelas PRs 585, 317, 239 e 486 até chegar à movimentadíssima PR-323, principal rota de ligação das cidades da região de Guaíra com o Norte do Paraná.
Usando essa opção o motorista evita uma praça de pedágio da BR-277 e três da BR-369. Porém, anda 58 km a mais em estradas simples e com alguns trechos sem boa conservação, além de cortar as áreas urbanas de Vera Cruz do Oeste, São Pedro do Iguaçu, Toledo e Brasilândia do Sul. Na viagem, usando a ‘‘Estrada da Liberdade’’ o gasto com pedágio é de R$ 20. Pela pedagiada, R$ 51,20.
A outra ‘‘Estrada da Liberdade’’ do governo Requião liga Maringá a Londrina usando como alternativa PRs que muito antes do pedágio chegar já eram utilizadas pelos moradores das regiões Noroeste e Norte. O ‘‘desvio’’, feito pelas PRs 317, 560, 454 e 170 evita as praças de Mandaguari e Arapongas da PR-444, resultando em economia de R$ 10,60 para quem viaja de automóvel. Porém, a viagem fica 37 km mais longa e pelo menos 30 minutos mais demorada.
‘Dados estão sendo atualizados’
De acordo com a assessoria de imprensa do DER, os eixos rodoviários das ‘‘Estradas da Liberdade’’ foram reduzidos de cinco para três por conta de os levantamentos do órgão indicarem que ‘‘as duas rotas não traziam benefícios suficientes para serem utilizadas como caminhos alternativos, principalmente para caminhões e carretas, em razão do fluxo e o tipo de cargas que passariam por essas rodovias’’.
Sobre o investimento – que inicialmente seria de R$ 200 milhões – feito até agora, a resposta foi a seguinte: ‘‘os dados estão sendo atualizados’’. (W.S.)
FONTE: FOLHA DE LONDRINA
18/04/2010