“A APP e o PEDÁGIO”

De se ver que a APP congrega a categoria dos Professores.
Portanto, Ela tem as questões da Educação como meta, evidentemente. E a Educação não é um fim em si mesmo, como erroneamente ainda se vê, i.e., visão “stricto sensu”. Ao contrário, como ensinou Paulo Freire, a Educação sempre foi um instrumento, sempre foi um meio para se atingir o fim, que é a preparação das pessoas para a vida, vida espiritual, intelectual, moral, individual, doméstica ou social, tanto para elevá-la, regulá-la e/ ou aperfeiçoá-la.
Logo, olhando a Educação “lato sensu”, a APP não tem receio de discutir e mesmo encampar temas relativos ao cotidiano das pessoas, como é o caso do pagamento de pedágio em Jacarezinho, que julga injusto, pois entende que se constitui em acúmulo de capital por uma minoria, em detrimento de uma maioria que é obrigada a mantê-la financeiramente, a duras penas, fazendo uso de um nada de rodovia, se não quiser se ver impedida de fazer uso do sacrossanto e Constitucional direito de IR e VIR, já que não há via alternativa, exceto a via alternativa do cartão de isenção, dado somente àqueles que compõem as hostes do poder de plantão, que nele se lambuzam, e não à todos os Jacarezinhenses, esquecendo-se que o povo, o verdadeiro dono do poder, em um Estado Democrático de Direito, fatalmente os mandará prá casa, na primeira oportunidade, porquanto, ao invés de “Combater o bom Combate”, como fez o Apóstolo Paulo, até agora estão lavando as mãos, como fez Pôncio Pilatos.

Ana Lúcia Pereira Baccon – Mestre em Ensino de Ciências e Educação Matemática pela UEL – Presidente da APP – Sindicato Jacarezinho – Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Paraná.

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